Qual país da América Latina tem o maior potencial de e-commerce?
Qual país da América Latina tem o maior potencial de e-commerce?
Brasil e México lideram o mercado de comércio eletrônico na América Latina, mas países como Colômbia, Chile e Argentina também estão se destacando pelo crescimento rápido. Mas, qual desses países tem o maior potencial? Aqui estão os dados mais relevantes:
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Brasil: 36,8 bilhões de dólares em 2023, com um crescimento projetado de 80%, alcançando 66,1 bilhões em 2028.
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México: 31,7 bilhões de dólares em 2023, com um crescimento de 86%, alcançando 58,9 bilhões em 2028.
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Colômbia: 7,8 bilhões em 2023, com um crescimento de 46%, alcançando 11,4 bilhões em 2028.
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Chile: 6,9 bilhões em 2023, com um crescimento de 58%, alcançando 11,0 bilhões em 2028.
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Argentina: 6,8 bilhões em 2023, com um crescimento de 76%, alcançando 12,0 bilhões em 2028.
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Peru: 6,6 bilhões em 2023, com um crescimento de 66%, alcançando 10,9 bilhões em 2028.
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Resto da América Latina e Caribe: 20,6 bilhões em 2023, com um crescimento projetado de 70%, alcançando 35,1 bilhões em 2028.
Como devemos enfrentar o desenvolvimento do e-commerce na América Latina?
A resposta é clara: Brasil e México continuam dominando, mas não devemos subestimar o crescimento de países como Argentina, Chile e Colômbia, onde as taxas de crescimento são notavelmente altas. Este é o momento ideal para empresas globais, incluindo aquelas que produzem produtos na China, considerarem expandir sua presença nesses mercados emergentes.
O boom do comércio eletrônico na América Latina
A América Latina está experimentando um auge no comércio eletrônico. Embora a adoção ainda seja menor do que em outras regiões, espera-se que as vendas de varejo online na região atinjam 122 bilhões de dólares em 2022 e cheguem a 200 bilhões em 2026. Esse crescimento é parcialmente impulsionado pela mudança nos hábitos de consumo, acelerada pela pandemia de COVID-19, que impulsionou um aumento nas compras online, especialmente em categorias como alimentos e produtos de cuidados pessoais.
A hegemonia do Mercado Livre
O Mercado Livre, o gigante do e-commerce latino-americano, continua sendo o líder, com receitas de 3 bilhões de dólares apenas no quarto trimestre de 2022. No entanto, empresas como Falabella estão desafiando seu domínio, investindo em canais digitais e adquirindo plataformas como Linio.
A relação com os produtos da China
A China tem sido um dos principais fornecedores de produtos que abastecem os mercados da América Latina. Com o crescimento contínuo do comércio eletrônico na região, a demanda por produtos de consumo e tecnologia da China aumentou consideravelmente. Empresas chinesas como Alibaba e AliExpress consolidaram uma forte presença na região, facilitando as compras por meio de suas plataformas.
Novos hábitos de consumo pós-COVID-19
A COVID-19 também alterou os hábitos de consumo. Durante o confinamento, muitas pessoas recorreram à compra online para satisfazer suas necessidades, um comportamento que permaneceu em muitos casos. As vendas eletrônicas na América Latina cresceram 230% durante as primeiras semanas da pandemia. As categorias de alimentos e bebidas e produtos de cuidados pessoais tiveram um boom e espera-se que continuem sendo alguns dos segmentos de maior crescimento nos próximos anos.
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Tags: e-commerce, América Latina, Brasil, México, Colômbia, Chile, Argentina, comércio eletrônico, Mercado Livre, tendências LATAM, produtos da China